Basta trafegar pela cidade de São Paulo para perceber que novos canteiros de obras surgem em um piscar de olhos. A cada esquina parece haver um edifício em construção. Podem ser studios e apartamentos pequenos para solteiros que querem morar perto do trabalho. Ou podem ser imóveis de alto luxo, grandes metragens e muita sofisticação.
Quem está construindo para a alta renda não precisa se preocupar com isso. Uma pesquisa da consultoria Brain, obtida com exclusividade pela Forbes, mostra que o segmento de luxo e superluxo é o mais dinâmico do setor. No último ano, o mercado imobiliário da capital paulista cresceu 12%, com 90,2 mil apartamentos negociados, movimentando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 50,8 bilhões.
No caso do luxo e superluxo, o crescimento foi de 40% em 2023. Foram vendidas 4.935 unidades, movimentando R$ 15,3 bilhões em VGV, alta de 21% na comparação anual. Os números paulistanos foram exuberantes apesar de a taxa de juros ter se mantido acima dos 11,75% nesse período, algo desafiador para o mercado imobiliário, pesadamente dependente do crédito.
No Brasil, as vendas do segmento de luxo cresceram 32,9% em 2023, atingindo 11,9 mil unidades comercializadas. O VGV chegou a R$ 35 bilhões. No mercado geral, o VGV atingiu R$ 111,9 bilhões, com 195,8 mil unidades vendidas.
Fonte: Forbes
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